Testemunhas também serão ouvidas, mas não haverá decisão de pena porque Justiça aguarda laudo sobre insanidade mental do réu. Café foi socorrida, mas não resistiu, em abril. Cachorra Café foi morta após ser espancada e queimada viva em São João da Boa Vista
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A Justiça de São João da Boa Vista (SP) realiza audiência, na tarde desta segunda-feira (13), para interrogar o acusado de espancar e colocar fogo em uma cachorra viva. O crime aconteceu em abril.
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Também serão ouvidas testemunhas. De acordo com Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, não haverá decisão sobre o caso nesta audiência, pois a defesa de Antonio Carlos Zogbi Perette alegou insanidade mental do réu.
Com isso, a Justiça irá aguardar perícia do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (IMESC). O g1 não conseguiu contato com a defesa até a última atualização da reportagem.
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O caso causou comoção em São João da Boa Vista. O crime de maus-tratos aconteceu em 30 de abriu em uma loja de roupas onde a cadela Café, de 8 anos, vivia.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o homem invadiu o comércio e espancou a cachorra, que correu para a casinha. Em seguida, ele prendeu a entrada da casinha na parede e ateou fogo no objeto.
Após fechar o estabelecimento, a dona da loja viu pela janela da sua residência o momento em que Perette ateou fogo no animal e fugiu por uma escada colocada na parede.
A cachorra foi levada em estado grave para uma clínica veterinária e não resistiu aos ferimentos.
O réu era vizinho do imóvel onde vivia a cachorra, foi identificado durante as investigações. Ele chegou a ser preso preventivamente, mas foi solto pouco mais de um mês depois.
Manifestantes fizeram uma passeata pedindo pena máxima para o réu.
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