A rejeição do empréstimo para a prefeitura e o bloqueio do orçamento voltou a gerar discussões entre os vereadores. Plenário da Câmara de Manaus
Divulgação/CMM
A sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira (13), foi marcada por mais discussões sobre o bloqueio orçamentário da casa na última quinta-feira (9). O bloqueio aconteceu um dia após a casa impedir um empréstimo solicitado pela Prefeitura de Manaus.
Na quarta-feira (8), a Câmara barrou um empréstimo de R$ 600 milhões solicitado pela prefeitura. No dia seguinte, a verba da casa foi bloqueada e os vereadores afirmaram que a medida era uma retaliação por parte do poder executivo.
A rejeição do empréstimo para a prefeitura e o bloqueio do orçamento voltou a gerar discussões entre os vereadores. Durante a sessão, o presidente da casa, vereador Caio André, subiu à tribuna para falar sobre o bloqueio de orçamento.
O líder do prefeito justificou que o bloqueio ocorreu devido uma correção técnica no sistema da prefeitura. O vereador Eduardo Alfaia, também da bancada municipal, disse que não houve prejuízos à casa legislativa. O presidente da CMM rebateu as falas.
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Outros vereadores foram à tribuna também criticar o que eles consideram uma possível retaliação da prefeitura. Durante a sessão, o vereador Marcel Alexandre levantou uma bandeira branca pedindo paz e harmonia entre os poderes.
Os vereadores que votaram pela rejeição do empréstimo, reforçaram que querem entender o motivo do bloqueio de recurso por parte da prefeitura. O presidente da casa fez um requerimento solicitando um representante da SEMEF para esclarecer o bloqueio das contas.
Atualmente é o executivo que controla o repasses de verbas por meio do sistema de administração financeira integrada municipal.
*Com informações de Catiane Moura, da Rede Amazônica
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