‘Horror folclórico’ assombra a tela do CIC nesta quarta

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Cineasta brasileiro Rodrigo Aragão (de Chapéu), é o homenageado do festival Floripa que Horror 2023 – Foto: Divulgação

O diretor capixaba Rodrigo Falcão, o grande homenageado da atual edição do festival Floripa que Horror, notabilizou-se como um dos grandes cineastas do momento com a sua temática de “horror folclórico”.

Nesta quarta-feira (01), ele exibirá dentro da mostra o filme “O Cemitério das Almas Perdidas”, a aterrorizante produção de 2020. Será às 20h, com entrada gratuita, mas para maiores de 16 anos (confira a programação).

Como o nome sugere, “horror folclórico” é a vertente cinematográfica de terror inspirada na mitologia do folclore brasileiro, com seus seres fantásticos e lendas. E Aragão se tornou mestre nisso no país.

Produções como “Mangue Negro”, “A Noite do Chupacabras”, e a “A Mata Negra” constituem o chamado “Aragãoverso”.

Esqueça a toada quase infantil do universo de Monteiro Lobato.

No universo de Aragão, esses seres e todo o misticismo estão a serviço do terror extremo, de fazer gelar a espinha e embrulhar o estômago da plateia.

É na conexão entre cultura popular com o gênero do terror que o diretor vem fisgando cada vez mais plateias pelo país – e também fora.

Cartaz de “Mangue Negro” (2008) primeiro filme do diretor Rodrigo Aragão o mestre do “horror folclórico” – Foto: Divulgação

Comparado à obra do capixaba, o palhaço “Pennywise” (de “It: A Coisa”) chega a ser “engraçadinho”.

Horror gore à brasileira

Aragão é fiel seguidor do cinema gore, subgênero do horror que se vale de violência extrema, atuações histriônicas e visual macabro – o cara também é mestre também em maquiagem.

Aqui vai a sinopse de “O Cemitério das Almas Perdidas”

Corrompidos pelo poder do Livro de Cipriano, um jesuíta e seus seguidores iniciam um reinado de horror no Brasil colonial, até serem amaldiçoados a viver para sempre presos sob os túmulos de um cemitério.

Agora, séculos depois, eles estão prontos para se libertar e espalhar o seu mal por todo o mundo.”

Então, vamos encarar?

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