‘Vender o JEC agora é covardia, é se desfazer do problema’, fala presidente sobre SAF

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Depois de iniciar o processo de estudo da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o JEC deu um passo atrás e uma possível venda do clube não deve ser pauta tão cedo. Com o assunto em alta devido à negociação do Figueirense, o presidente Darthanhan Oliveira tratou do assunto em coletiva na manhã desta quarta-feira (1º). “Vender o JEC agora é covardia, é se desfazer do problema”, disse.

JEC apresenta projeto em busca de sócio investidor para a base

JEC dá passo atrás no assunto SAF e cria projeto para busca de sócio investidor para a base – Foto: Arquivo/JEC/Divulgação/ND

Depois de iniciar conversas com a empresa Win The Game ainda na gestão passada, o Tricolor voltou a conversar, mas com outra empresa, a Pluri, que faria exclusivamente o trabalho de valuation e captação do investidor.

No entanto, o clube optou por não assinar o acordo. “Entendemos que são coisas distintas fazer o valuation e trazer investidor e a exigência era de que a empresa fizesse as duas ações. É muito prematura uma discussão de quanto vale o JEC”, explicou o presidente.

Darthanhan ressaltou, ainda, que a ideia da SAF não foi bloqueada, mas que o clube continua buscando outras alternativas de fortalecimento. “Ninguém é contra a SAF, nós vamos seguir buscando valuation independente porque temos que fortalecer o JEC para que quando formos à mesa de negociação, o clube valha mais”, salientou.

JEC cria projeto para buscar sócio investidor para a base

Entre as alternativas, está o fortalecimento da base e a construção de um projeto de parceria que, aí sim, busca um investidor. “Ficou claro que existem alternativas de fazer o clube crescer. O que vai salvar o JEC é a base, precisamos urgentemente de reputação de clube vendedor”, avaliou.

E o projeto já existe. Durante a coletiva, a diretoria apresentou a proposta que já apresentou ao Portland Timbers e a um clube europeu. O movimento prevê a busca de um “sócio investidor”, que fecharia parceria para fortalecimento da base com retornos como prioridade na compra de atletas da base e percentual nas vendas das categorias. A proposta levada aos Estados Unidos era de um contrato de cinco anos com valores de US$ 150 mil, o que equivale a R$ 9 milhões por ano.

“Em cinco anos você consegue R$ 40 milhões e não vende o clube. Você transforma o JEC. Esse é o movimento que o clube optou em fazer”, finalizou.

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